Ranking mundial coloca Londrina entre as principais cidades para criação de startups
Levantamento ressalta que cidade apresenta ações e políticas públicas que incentivam o Ecossistema de Inovação; já são mais de 250 startups ativas em Londrina
Nos últimos anos Londrina tem se transformado num celeiro de empresas que apresentam inovações, soluções, e criam novas frentes e tendências de negócios. Posição que tem atraído profissionais pra cidade e o olhar de grandes investidores. Esse protagonismo foi destaque de uma pesquisa de relevância mundial do instituto israelense StartupBlink, divulgado terça-feira (30), que apontou Londrina como uma das principais cidades do mundo para se desenvolver startups.
O mapeamento indicou Londrina como a 28ª cidade no Brasil e a 979ª cidade no mundo entre mil cidades avaliadas em cem países. Essa força do ecossistema de startups foi muito celebrada pelo prefeito Marcelo Belinati. “Essa posição coroa um trabalho que vem sendo feito ao longo dos anos. Nossa equipe tem proporcionado diversas parcerias para fomentar o crescimento das startups locais, como os hackathons, Ideathons, Startup Weekend, entre outros”, afirmou.
O prefeito também elencou uma série de políticas públicas que têm favorecido esse ambiente, dentre eles, o contrato com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) firmado pelo terceiro ano seguido. “A parceria com o Sebrae ajuda a criar um ambiente propício e fortalece o Ecossistema de Inovação da cidade, que hoje tem o nome de Estação 43”, completou.
A cidade ainda desenvolve atividades paralelas ao longo do ano e em constantes parcerias entre as 11 Governanças de Inovação de Londrina. Desde 2011 o Município concede benefícios fiscais, por meio do ISS Tecnológico, com foco em negócios inovadores entre empresas da cidade; o Parque Tecnológico de Londrina “Francisco Sciarra”, que abrange 126 mil m² para instalação de empresas da área de inovação; o Tecnocentro, um edifício designado para incubadoras e laboratórios especializados, e o Sand Box, ambiente onde empresas podem prestar serviços ou desenvolver seus produtos tecnológicos com permissão.
Com essa teia de ações interligadas, atualmente Londrina conta com cerca de 250 startups ativas. Para o diretor de Ciência e Tecnologia do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Roberto Moreira, Londrina já se solidificou como referência em inovação e se firmou como sede de APTIC com Governanças consistentes. “Isso é muito importante para nós porque a startup cresce mais rápido, desenvolve novos negócios, cria novos postos de trabalho e traz investimentos para a cidade”, avaliou.
Moreira também citou outro resultado recente que elevou Londrina a um patamar de maturidade econômica. Numa pesquisa do Sebrae, com metodologia própria que mensura as cidades em escala de zero a trinta, Londrina saltou de 16,5 pontos em 2016, para 21,17 neste ano. “É muito difícil subir nesse ranking, que depende da criação de políticas públicas e atrair novos investimentos. Esse resultado mostra que a administração tem seguido num caminho correto e criando planos estratégicos”, avalia. Ele ainda ressaltou que essa é a nova economia, que faz de Londrina um polo de talentos e oportunidades com salários mais atrativos.
Recentemente, a equipe da Codel, liderada pelo presidente Alex Canziani, compôs uma comitiva que esteve em Curitiba e Brasília, com o objetivo de apresentar as ações aplicadas na cidade, propor parcerias e entender os diferentes formatos pra interagir com órgãos do governo estadual e federal. “Nosso Ecossistema de Inovação é referência para o Brasil. Nos últimos dias, recebemos uma caravana com 44 lideranças de várias cidades de Santa Catarina que vieram conhecer e aprender sobre o nosso modelo. Londrina é uma cidade para quem quer se qualificar e pra quem quer investir”, destacou o presidente da Codel.
Pela pesquisa da StartupBlink, São Paulo lidera o ranking no país e na América Latina. Curitiba está logo atrás da capital paulista no ranking nacional, porém ocupa a sexta colocação na América Latina e o 140° lugar em escala mundial.
Texto David Jônatas
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