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Desafio Rota das Catedrais registra 1,5 mil ciclistas inscritos

  • Última atualização em Quarta, 26 de Abril de 2023, 15h02
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São 120 km de pedalada ligando pontos históricos entre Londrina e Maringá; percurso inclui várias capelas e igrejinhas localizadas na zona rural do estado

 

A Catedral Metropolitana de Londrina será o ponto de largada da Rota das Catedrais de 2023, evento que já conta com 1,5 mil ciclistas inscritos. Eles se reunirão no dia 20 de maio, a partir das 5h30, na Travessa Padre Eugênio Herter, 33, no Centro da cidade, para a aventura de bicicleta que ligará os municípios de Londrina e Maringá. Serão 120 km de pedalada, cuja largada está prevista para as 7h. A estimativa é que os atletas levem cerca de 10 horas para completar o percurso.

 

Entre os 1.500 inscritos, a grande maioria é paranaense (1.329 pessoas), mas há ciclistas dos estados de São Paulo (58), Mato Grosso (13), Santa Catarina (2), Pernambuco (1), Rio de Janeiro (1), Minas Gerais (1) e Espírito Santo (1). Esses atletas e amantes do ciclismo vão percorrer 90 km de estradas rurais, passando por locais históricos da colonização do norte do Paraná e por oito igrejas e capelas construídas por imigrantes, situadas entre as catedrais de Londrina e de Maringá. O restante do trajeto, com extensão de 30 km, será feito em vias urbanas.

 

O objetivo do Desafio Rota das Catedrais é estimular o desenvolvimento das atividades turísticas no município de Londrina, bem como atividades de lazer e incentivo à prática esportiva através do ciclismo. A diretora de Turismo do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Roberta Zulin, explicou que, em 6 de junho de 2022, a Rota das Catedrais foi incluída no Calendário Oficial de Eventos do Município de Londrina (Lei Municipal nº 13.412). “Para Londrina, é uma ação muito especial, porque envolve o esporte, a religião, o turismo e a economia. São fatores que atraem muita gente para cá e, com isso, movimentam a nossa economia com as pessoas se hospedando e se alimentando aqui. Londrina é uma cidade com muitos pontos atrativos, e esse público acaba levando o nome da cidade para outros estados e países através das redes sociais, publicidade e até mesmo pela divulgação ‘boca a boca’, que é a melhor propaganda”, afirmou Zulin.

 

Essa é a 5ª edição do evento que pretende impulsionar as atividades turísticas, de lazer e de prática esportiva por meio do ciclismo, com ênfase no fortalecimento da regionalização do turismo norte paranaense. Em 2022, 1.250 ciclistas participaram. Segundo os organizadores do desafio, Luciana e Peterson Oliveira, a ideia é trazer novas experiências para os participantes, de maneira que eles possam aproveitar a beleza e a história do estado do Paraná. “Para nós, o número de inscritos foi uma grande surpresa, porque seria mais um ano em que teríamos limite de vagas. Nós íamos aumentar o tamanho do evento para 1.300 vagas, mas em menos de 24 horas, nós vendemos 1.100 ingressos. Em sete dias, completamos as 1.300 vagas. Então, nós decidimos expandir para 1.500 vagas, porque tínhamos muitos pedidos de atletas de fora querendo participar. Isso é uma grande satisfação para nós e vemos que o evento realmente caiu no gosto dos atletas. Isso contribui muito para o turismo, deixa a economia mais aquecida, com mais reservas em hotéis, e até ficamos sabendo através de um parceiro nosso que o hotel dele já está lotado para o dia do evento, então ficamos muito felizes com esses resultados”, afirmou o organizador da Rota das Catedrais, Peterson Oliveira.

 

Sobre o percurso – Nos 120 km de pedalada, os ciclistas passam por igrejas localizadas entre Londrina e Maringá. Os batedores da Guarda Municipal de Londrina (GM) e da Policia Militar do Paraná (PM) acompanham os participantes da largada até o Centro de Eventos de Londrina. Dali em diante, os participantes percorrem as vias do entorno do condomínio Sun Lake Residence, com destino ao patrimônio de Caramuru, e seguem passando por Rolândia, Arapongas, Astorga até chegar em Maringá.

 

Saindo da Catedral de Londrina, a primeira igrejinha avistada é a Nossa Senhora de Lourdes, localizada na Colônia Lorena, em Cambé, construída há mais de 55 anos. A segunda é a Capela Santo Antônio (que foi construída em madeira em 1955, no patrimônio Caramuru, que faz divisa entre Cambé e Rolândia). A terceira é a Capela São João Batista, considerada uma das mais belas da Rota, e uma réplica de madeira da primeira igreja matriz de Arapongas. Ela foi construída em 1938 e está localizada na comunidade do Campinho, em Arapongas, na estrada para Sabáudia.

 

A quarta capela é a Nossa Senhora do Monte Carmo, situada no quilômetro 21 da Estrada do Bom Progresso, em Sabáudia. Ela é a primeira capela da descida de paralelepípedos da roda. Foi construída em 1973 e, há alguns anos passou por uma reforma, em que foi construída uma torre, trocado o forro e feita a pintura. A quinta igreja é a Santa Luzia, na Vila Vitória em Sabáudia, e a sexta é a capela Santo Antônio, situada na Vila Progresso, no mesmo município. A Igreja Presbiteriana Pau d’Alho será a sétima igrejinha do caminho e a oitava capela é a Sagrada Família. O percurso termina com a chegada à Catedral Metropolitana de Maringá, chamada Catedral Metropolitana Basílica Menor Nossa Senhora da Glória.

 

A estruturação, a gestão e a promoção dos atrativos turísticos contidos no Roteiro Turístico Desafio Rotas das Catedrais recebem apoio da Prefeitura de Londrina, por meio da Codel, da Fundação de Esportes de Londrina (FEL), da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU) – que faz a organização do trânsito em torno da Catedral de Londrina – e da Guarda Municipal de Londrina (GM), que ajuda os batedores da Polícia Militar. A Rota das Catedrais é um evento promovido desde 2017, mas devido à pandemia as edições de 2020 e 2021 não foram realizadas.

 

 

Texto Ana Paula Hedler

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