Londrina é a segunda cidade mais sustentável do sul do Brasil
No Paraná, Londrina lidera a pesquisa, e no ranking nacional, ocupa a nona colocação, em comparativo com outros 326 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes
Londrina tem cumprido sua missão de ser, cada vez mais, uma cidade economicamente ativa e sustentável. O ranking Cidades Sustentáveis 2023, desenvolvido pela plataforma Bright Cities, classificou a cidade como a primeira do Paraná, a segunda do sul do país e a nona cidade mais sustentável do Brasil. Os resultados do levantamento mixam aspectos econômicos e socioambientais que geram impacto nos moradores, no meio ambiente e na forma de construir um projeto futuro de desenvolvimento.
Para chegar a essa posição, Londrina elaborou um projeto de crescimento e desenvolvimento. Busca ser um polo de atração de empresas, oferecer mão de obra qualificada e benefícios fiscais atraentes, com qualidade de vida para seus moradores. Além de reunir todos esses ingredientes, não deixa de lado o quesito sustentabilidade entre todas as áreas, o que representa um grande desafio a todo gestor público.
O prefeito Marcelo Belinati comemorou o resultado. “A gente fica muito feliz, mas esse reconhecimento é fruto de um trabalho de planejamento iniciado no começo da minha gestão. E estamos colhendo, assim como outras conquistas, como a de cidade mais transparente do país. São desafios que todo gestor encontra, mas só obtém êxito quem enfrenta com planejamento e dedicação”, declarou.
A pesquisa elencou quarenta indicadores usados como comparativos dentre os 326 municípios com mais de cem mil habitantes. Londrina se destacou em vários deles, com ênfase em Abastecimento de Água Potável (99,99%), Sistema de Coleta de Esgoto (99,98%) e Coleta de Lixo Domiciliar (98,9%), ambos com quase o índice máximo.
Para que a economia e a inovação possam evoluir lado a lado, a infraestrutura para as novas tecnologias deve ser compatível e garantir as condições necessárias para o desenvolvimento. Nessa área, Londrina também garantiu dados significativos. Levando em consideração o número de empresas, a cidade registra média de 6.700 CNPJs para cada cem mil habitantes. Resultado superior a cidades do mesmo porte, como Sorocaba, em São Paulo, com pouco mais de 5 mil empresas, e Joinvile, em Santa Catarina, com quase 5.700 para cada cem mil habitantes.
Entusiasmado com o resultado positivo da cidade, o prefeito Marcelo Belinati, destacou o crescimento de Londrina nos últimos anos em empresas de tecnologia. “Londrina já é uma referência como polo de empresas de Tecnologia da Informação. Estamos atraindo muitas empresas. E empresas limpas, que não geram resíduos ou poluem o meio ambiente, mas repercutem em muito empregos”, pontuou.
O presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Alex Canziani reforçou que essa colocação de Londrina é reflexo da premissa do MasterPlan, um projeto desenvolvido pela sociedade local que visa o desenvolvimento da cidade para 2040. “Estamos construindo a Londrina do futuro para que seja sustentável, inovadora e de qualidade de vida. É essa a Londrina que queremos e que sonhamos”, disse.
Londrina também incentiva o desenvolvimento econômico com programas como o Empreenda Mais Londrina, executado em parceria do Sebrae, que auxilia no desenvolvimento de empreendedores pra transformação digital. Em 2019, a cidade foi escolhida pelo Senai para receber o primeiro Hub de Inteligência Artificial do país, por já contar com um Ecossistema de Inovação em plena expansão, empresas de Tecnologia da Informação se instalando na cidade e com demanda de mão de obra, além de ser um polo universitário.
O município também detém outro título importante, de terceira maior economia do Paraná, atrás apenas de Curitiba e São José dos Pinhais. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) de Londrina chegou a R$ 21,729 bilhões. Este índice mede a evolução econômica do município.
Apesar da comparação entre cidades, a Bright Cities, empresa realizadora da pesquisa, adverte que os resultados não devem ser usados como uma disputa. “É importante salientar que o objetivo do ranking não é criar competição entre cidades, mas sim mostrar quais municípios possuem melhores práticas e abrir os olhos dos que possuem menor classificação, de que é possível atingir melhores níveis de avaliação”, ressaltou a Bright Cities.
Texto David Jônatas
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