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Mais um passo na desapropriação de terrenos para ampliação do aeroporto

Codel fecha acordo que irá agilizar soluções para a instalação dos equipamentos que permitirão que aeronaves pousem e decolem em situações de mau tempo

  • Escrito por Ana Paula Hedler
  • Publicado: Terça, 29 de Maio de 2018, 17h03
  • Acessos: 2653

 

Na manhã desta terça-feira (29), o presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Bruno Ubiratan, e o procurador-geral do Município, João Luiz Esteves, reuniram-se com os proprietários da Avipar - empresa Outra Oficinas Unidas e Trabalhos Aeronáuticos Ltda, que faz manutenção de aeronaves. A Infraero também acompanhou o encontro.
A Avipar é proprietária de três terrenos localizados no sítio aeroportuário de Londrina, exatamente onde a União pretende ampliar em 600 metros a pista principal do aeroporto e, a partir disso, instalar os equipamentos de auxílio à navegação aérea.
Durante a reunião foi firmado acordo conjunto para os avanços na ampliação da pista. “Demos um prazo maior para a empresa resolver medidas para sua migração à outra área. Este era o caso que mais atrasava as obras e agora poderemos passar mais rápido a posse dos terrenos para a União, que dará continuidade a ampliação do aeroporto”, explicou o presidente da Codel, Bruno Ubiratan.
A Avipar existe desde 1952 em Londrina e é a única empresa que oferta serviço homologado pelos órgãos públicos. Devido ao fato de os lotes serem utilizados na execução dos serviços de manutenção das aeronaves, foi preciso que houvesse um consenso a respeito dos valores referentes aos lucros cessantes da atividade, e não apenas referentes ao valor do terreno, como aconteceu com os outros lotes com residências que foram desapropriados. Foi o que a Procuradoria do Município de Londrina fez ao oferecer uma nova proposta com prazo dilatado. “Teremos 180 dias para liberarmos o espaço a contar da data da homologação feita pelo juiz. Agora, temos um tempo para organizar a remoção das máquinas e a mudança da empresa e da nossa residência”, disse a representante e filha do proprietário, Uyara Tomazelli Poli.
Os três terrenos da empresa somados medem cerca de 12 mil metros quadrados e foram avaliados em mais de R$ 6 milhões. O acordo terá que ser homologado na Justiça e, a partir da homologação, começam a contar os 180 dias para a empresa deixar o espaço e a Prefeitura levantar 80% do valor total da indenização. O Município aguarda a sentença do juiz responsável pela homologação das desapropriações e o respectivo pagamento do montante avaliado em cada caso.
Dos 56 lotes do lado norte do aeroporto que começaram a ter os processos de desapropriação judicializados em 2015, 11 ainda estão em disputa judicial, três são de propriedade da Avipar e outros dois já estão em fase de escrituração para o Município de Londrina.
Com a ampliação da pista do aeroporto e a instalação do sistema de pouso por instrumento categoria 1 (ILS CAT 1), o Aeroporto Governador José Richa caminhará para a oferta de um serviço com mais qualidade e segurança, e com padrão internacional.

Foto: Luiz Jacobs

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